La escuela indígena intercultural y el diálogo de saberes. La experiencia en escuelas indígenas Guaraní y Kaiowá, Brasil
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Palabras clave

Educación escolar indígena
prácticas de enseñanza
saberes
diálogo intercultural

Cómo citar

Casaro Nascimiento, A., & Aguilera Nascimiento, A. (2015). La escuela indígena intercultural y el diálogo de saberes. La experiencia en escuelas indígenas Guaraní y Kaiowá, Brasil. Temas De Educación, 21(2), 367. https://doi.org/10.15443/tde682

Resumen

El presente texto se basa en la experiencia de los autores en el acompañamiento de la educación escolar indígena, en Mato Grosso do Sul, respecto a la formación de profesores y prácticas de enseñanza con niños y niñas indígenas. Después de más de dos décadas vinculadas a la educación escolar indígena (específica, diferenciada, intercultural, bilingüe y comunitaria), buscamos problematizar estas prácticas de enseñanza en la actualidad, formulando los siguientes interrogantes: ¿en cuáles aspectos se ha producido avance?, ¿en qué contextos la experiencia de traducción y diálogo intercultural tiene más éxito?, ¿por qué la escuela aún es «occidentalizante»?

Se observa que la presencia indígena (como mediadores y traductores), trae al contexto escolar, un currículo que incluye los saberes que, en otros tiempos, fueran silenciados, negados, subalternados e impedidos de circular, contenidos que son resignificados en el encuentro intercultural con otros saberes y epistemes. De a poco los indios van asumiendo este espacio, primero como profesores y después como gestores, intensificando la presencia de la comunidad en la gestión de la escuela. Así se configuran espacios para una transversalidad casi invisible, pero que produce otra dinámica epistemológica y pedagógica, reinventando la escuela y consolidando una interculturalidad aún no registrada.

https://doi.org/10.15443/tde682
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