Logos: Revista de Lingüística, Filosofía y Literatura

2010, 20 (1) 56-64

 

 

A retórica do humor numa charge do Correio de Sergipe

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The rhetoric of humor in charge of the Sergipe mail

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Everaldo José Freire 1

1 Mestrandoem Letraspelo Núcleode Pós-Graduação em Letras(NPGL) da Universidad Federalde Sergipe (UFS).

 


RESUMO

O objetivo maior desta pesquisa é entender o funcionamento linguístico-discursivo de uma charge (sessão do caderno A) publicada em um suporte de grande circulação no Estado de Sergipe

Correio de Sergipe e seus efeitos de sentido. Os objetivos específicos foram: a) buscar confirmar ou refutar se o riso é retórico, ou seja, se é persuasivo;

b) analisar uma charge de Álvaro, não porque este autor é reconhecidamente  um  construtor do discurso humorístico, mas também porque eleições  são  contextos   retóricos.   Apanharam- se pressupostos teóricos em Bakhtin (2003) no tocante aos gêneros do discurso e sua contribuição para uma compreensão de língua como atividade dialógica, França (2006), Perelman & Olbretchts- Tyteca (1996) e Perelman (1997) para as questões retóricas, Marcuschi (2005) para caracterizar domínios discursivos e suporte e Possenti (1998) pela sua contribuição nos estudos referentes ao efeito de sentido humorístico, além de outros. A partir da análise desse gênero do discurso a charge constatou-se a retoricidade do riso como um dos efeitos de sentido pretendidos que se instaura nas contradições através da multimodalidade e da leitura dos símbolos e do aparente exagero como crítica à cena enunciativa apresentada não como divergência de pessoas, mas a aparelhos ideológicos e suas ideologias. (Fomento: CAPES-DS)

Palabras clave: charge, riso, política


ABSTRACT

The main objective of this research is to understand the linguistic-discursive  functioning of a charge (session of book A) published in a newspaper of great circulation in Sergipe (Brazil)

Correio de Sergipe and its effects of meaning. Specific objectives are: a) look for confirming or refusing if the laugh is rhetoric, it is meant, if it is persuasive; b) analyze an Álvaro´s charge as because he is recognized a humoristic discourse builder, asbecauseelectionsarerhetoricalcontexts. This article is based theoretically on Bakhtin (2003) for discourse genres and his contribution for a comprehension of language as a dialogical activity, França (2006), Perelman & Olbretchts- Tyteca (1996) and Perelman (1997) for rhetorical issues,  Marcuschi  (2005)   for   characterization of discursive domains and support and Possenti (1998) for his contribution in the referring studies to the humoristic effects meaning, beyond others. From a discursive analysis of this genre of discoursethe charge it was found the rhetoricity of the laugh as one of the effect of meaning wished, which is established in the contradictions through the multimodality and the reading of symbols and apparent exaggeration as critic to the enunciation scene presented not a divergence among people, but to ideological apparels and their ideologies.

(Support: CAPES-DS)

 

Keywords: charge, laugh, politics


BREVES PALAVRAS SOBRE A ESCOLHA DESSA TEMÁTICA

 

Como  professor  que  atua  na  rede  estadual  da  Educação  Básica em Sergipe, é uma preocupação constante a escolha de gêneros discursivos que circulem no universo do estudante e possam fazer sentido ao máximo para eles. Entretanto, este não é um estudo de aplicação desse gênero a charge em sala de aula. Lessa e Carvalho (2008) fizeram um

estudo neste sentido.

No entanto, conceitos e estratégias apontadas aqui podem ser aproveitados por educadores ao se aventurarem colocar na ordem do dia esses textos e que buscam formar cidadãos críticos, principalmente na esfera discursiva do cenário político.

Possenti (2001:22) diz que não uma linguística do humor, entretanto a linguística teria a ganhar se se debruçar sobre textos humorísticos, “pois eles são uma verdadeira mina para os linguistas”.

Reconhece-se a existência de tantas abordagens quanto existam as áreas da linguística advindas do que convencionalmente se conhece como guinada pragmática (WEEDWOOD, 2002:143) e como salientou Saussure (2006), é o ponto de vista que faz o objeto, os resultados obtidos aqui poderiam ser outros e variadas maneiras de abordar e tratar da questão da produção do humor em charges.

 

1.  BREVE PERCURSO PELA HISTÓRIA DO RISO

França (2006:106) afirma-nos que a primeira especulação sobre o riso remonta a Platão que, em Filebo, deixa-nos entrever a sua concepção do riso como algo negativo, uma vez que o riso encerra um duplo erro: o indivíduo que é objeto do riso desconhece a si mesmo, e aquele que ri não é movido por um prazer verdadeiro.

A condição ressaltada por Platão é que pessoas risíveis são as fracas, visto que poderosos não são objeto do riso, mas temíveis. Com relação àquele que ri, Platão as divide em amigas e inimigas: “se rir das desgraças dos amigos fracos é injusto, tal não ocorre quando nos deleitamos com as desgraças dos inimigos” (FRANÇA, 2006, p. 106).

Cicero e Quintiliano são os primeiros pensadores que temos notícia a propor uma primeira categorização do riso. Este seria decorrência das palavras e das ações. As palavras seriam alegorias, metáforas, antífrases, antíteses, ambiguidades etc. Para Cicero, o riso das palavras se acentua quando encerra uma expectativa traída, pois “o ouvinte que ri dessa expectativa traída, ri de seu próprio engano”.

Quintiliano reafirma que provocamos o riso ou pelo que fazemos (ações) ou pelo que dizemos  (palavras),  entrentanto,  onde  encontrar  o  objeto do riso? Em nós, nos outros e nos elementos neutros (proferição de algo


absurdo - contrário à lógica - enunciação de uma impossibilidade).

Passado o período da Antiguidade, em 1579, com Laurent Joubert, que o riso é analisado de forma mais científica e julgado positivamente, visto que até então era uma sensação negativa. Homens superiores, que têm a noção do belo, não se deleitam, nem se sentem superiores como os vícios e fraquezas alheias. Exceção feita a Demócrito e a Joubert, o riso até o século XIX é visto negativamente, porque ora se liga ao torpe, ora ao engano, ora a um falso prazer.

Se para Aristóteles o riso era o não-trágico, o que não podia causar nem dando nem dor, para Joubert o riso não podia causar piedade, nem remorso. Posição semelhante é adotada por Bergson (2001, p. 4) quando afirma que “para produzir um efeito pleno, a comicidade exige enfim algo como uma anestesia momentânea no coração. (FRANÇA, 2006:107)

No século XX, ele vai ser analisado e valorizado pelo seu potencial transgressor, porque pode demolir verdades positivistas; enfim, porque pode propor uma outra visão, além da estratificada. Na verdade, o riso pode ser mais verdadeiro, porque sua força provém do inconsciente, do non sense, do lúdico.

Tomamos a categoria riso como um traço distintivo da condição humana (ARENDT:1987) que tem atravessado os séculos. Depois, ao mesmo tempo em que revela o caráter pouco nobre de quem o desvela, pode funcionar como uma forma de conscientização do Outro. Ademais, as reflexões feitas pelos antigos fornecem algumas categorias de análise: a do riso de ação e a do riso de palavras. “Por fim, o caráter inegavelmente persuasivo do riso gerou a necessidade de recuperarmos alguns conceitos retóricos com o fito de melhor entendê-lo.” (FRANÇA, 2006:108, grifos do autor)

2.  REVISITANDO A RETÓRICA

França (2006:109) enseja que a contribuição aristotélica se faz notar na distinção  dos  gêneros  oratórios  em  deliberativo,  judiciário  e  epidítico, tendo como critérios o fator tempo, a problematicidade da questão e o tipo de auditório. Também coube a Aristóteles a distinção entre o mundo da Lógica e o da Retórica: aquela trabalha com axiomas formais e incide sobre as Ciências; esta, com raciocínios dialéticos e incide sobre as opiniões. Portanto, Retórica pressupõe debates, pressupõe opinião, pressupõe paixão.

 

“Se, conforme a teoria aristotélica, a atividade retórica envolve um orador (ethos) que, diante de uma questão estruturada em seu discurso (logos), tenta convencer e persuadir um auditório (pathos), e se a persuasão se relaciona às paixões, ou seja, às emoções que podem ser despertadas no auditório, compreende-se facilmente por que, desde sempre, as figuras


retóricas fascinavam os estudiosos da linguagem: elas são recursos ideais  para  a  construção  do  discurso  sedutor. (FRANÇA, 2006: 109, grifos do autor)

 

Perelman (1997) diz que foi a incompreensão quanto à natureza e ao papel do gênero epidítico que acabou por cindir a Retórica. De um lado, a Retórica de tendência filosófica buscava explicar as matérias controversas pela lógica; de outro, a de tendência estetizante se preocupava, apenas, com os aspectos expressivos do discurso. Esta cisão da Retórica equivale, grosso modo, à separação entre lógica e sugestão, ou entre razão e emoção.

É apenas na segunda metade do século XX, sobretudo com a contribuição de Chaïm Perelman e Olbrechts-Tyteca (1996), autores de o Tratado da Argumentação, no qual a retórica aristotélica é revisitada e readquire a sua total dimensão, obliterada que fora pelo culto das figuras.

Para Mosca (1997:38), as figuras são consideradas como figuras discursivas, ou figuras de texto e participam da construção dos sentidos.

Para Perelman (1996:195), a Retórica é essencialmente a  prática  social cujo objetivo é a adesão do auditório às teses do orador. Ele classifica as figuras retóricas em figuras de escolha (definição oratória, as perífrases e as antonomásias), de presença (a onomatopeia, a repetição, a amplificação, a sinonímia, o pseudodiscurso direto) e de comunhão (a alusão, a citação, as máximas, os provérbios, a apóstrofe, as interrogações e ainda a enálage de pessoas e do número de pessoas). França (2006) ressalta que a eficácia de algumas destas figuras depende de uma comunhão cultural entre orador e ouvinte.

2.1 OS FENÔMENOS DE ESCLARECIMENTO

França (IBIDEM:112) sintetiza a visão argumentativa de Grize (1990), “para quem o discurso argumentativo possui características de teatralidade, de mise en scène, pois o orador elabora uma esquematização e a “representa” ou a “desempenha” diante de seus destinatários. Isto significa que a argumentação visa à eficácia e não à veracidade dos conhecimentos”.

Para Grize, o espectador é também um ator cuja atividade envolve três momentos: o de receber, o do concordar e o do aderir. Se receber implica um espectador disposto a reconstruir a esquematização, concordar pressupõe a ausência de objeções, ao passo que aderir significa compartilhar, ou seja, o espectador se apropria da esquematização do orador e a faz sua.

Fenômenos  de  esclarecimento  podem  ser  entendidos  como  estratégias, procedimentos linguísticos, usados pelo orador com vistas a propiciar as inferências do espectador. O orador fornece pistas para que o espectador preencha as lacunas, mas aquele não é responsável pelas conclusões deste. O discurso do riso é essencialmente lacunar, repleto de subentendidos, seja


pelo seu caráter social, seja pelo seu caráter interativo.

Grize diz que “interpretar uma mensagem, é reconstruir sua significação” através do raciocínio inferencial - base dos fenômenos de esclarecimentos. Os fenômenos de esclarecimento são essencialmente retóricos, e também interativos. Alguns deles (citados por FRANÇA:2006): a) os procedimentos lexicais, b) as especificações, c) contaminações, d) a questão absurda, e) a ironia.

 

 

3.  A CHARGE

Bakhtin (1992) ressalta que são necessários três elementos para que um gênero seja configurado. Vale dizer que um gênero do discurso é antes de mais nada uma prática social pertinente a uma esfera da atividade humana, também conhecida como domínio discursivo (MARCUSCHI:2005).

Podemos dizer que o (conteúdo) temático na charge elegida para corpus é a propaganda eleitoral antecipada, estruturado (construção composicional) multimodalmente com título (Tô nem aí...) e enunciados estratégicos

em um espaço de um quadrado apenas, cujo estilo verbal se sustenta nos fenômenos de esclarecimento.

 

4.  A APRESENTAÇÃO DO CORPUS

 

O corpus escolhido para análise do riso sob uma perspectiva retórica privilegiou uma charge publicada pelo Correio de Sergipe, de autoria de Álvaro, no mês de maio de 2010 – ano eleitoral no Brasil.


 

php?id=66165, de 27/05/2010, acessado em 29/05/2010 às 19h.

O símbolo estrela (do Partido dos Trabalhadores) – na camisa e na gravata

– ajuda-nos a inferir que o personagem caricaturando a autoridade máxima da Nação brasileira – o Presidente da República!com um chapéu de

bobo da corte numa bandeja (logo: trata-se de um garçon ou de um maître e não mais de uma Nação e sim uma Corte, logo, há uma inversão de formação social) tem acesso a um ambiente (Tribunal Superior Eleitoral) portando um chapéu (metaforicamente representando a ideologia) pró- Dilma – candidata à presidência da República nas eleições de 2010 (logo, temporalmente localizado o evento, ou seja, possivelmente em outra época não provocaria a emoção pretendida) e estando “nem aí...”, que em um claro intertexto (o grande sucesso homônimoNem aí – interpretado pela cantora Luca) nos relembra que se pode falar de nossos problemas que não vão nos ouvir.

 

4.  1 ANÁLISE DO CORPUS

 

Quais as emoções despertadas no auditório (efeitos de sentido) nesse gênero do discurso?

O riso perante o ridículo do não-ridiculizável.

Por que rimos ao ver o texto mesmo sem ler os elementos textuais?

 

A multimodalidade atrelado ao conhecimento de mundo do auditório (sem isto é impossível a leitura deste texto sem o auxílio do Outro, que explique


o sentido que ali pode ser inferido e se perca a emoção pretendida, visto que o riso não se deve ser explicado, mas explicitado através dos fenômenos de esclarecimento.

Qual(is) o(s) elemento(s) retórico(s) existente(s) no gênero?

O paradoxo. Mas também a metáfora representada pelos símbolos. O riso é retórico? Ou seja, é persuasivo?

O riso nos ajuda a construir um discurso argumentativo, o qual mesmo não se estruturando como tal, permite-nos a reelaborar através das imagens

e das pistas lingüísticas (chamados de fenômenos de esclarecimento) intencionalmente (?) dispostas em um espaço relativamente curto (há delimitação espacial, logo, se escolhem com exatidão os enunciados.

Assim, embora seja ilícita a propaganda eleitoral antecipada (DILMA 2010 sutilmente disposto no chapéu da personagem principal), sabemos que declaradamente esta candidataera apoiada pelo Presidente Lula... Ali – no TSEnão trabalhariam pessoas sérias, mas bobos da corte, os quais são manipuláveis pela voz do representante máximo da Nação (equiparada a uma corte, cuja formação social é bastante diferente do presidencialismo), o Presidente, o qual disfarçado de maître, tem acesso para (des)autorizar os indivíduos que estão detrás daquela porta, assim como nós, o auditório, que, conhecedores do momento atual pelo qual passa o Brasil, a construir um sentido através da figura retórica do paradoxo (ilegal explícito e legal implícito),

 

3.2 Esquema para compreender o funcionamento linguístico-discursivo do gênero charge

Atividade Retórica

orador (ethos) | discurso (logos) | auditório (pathos)

Álvarorepresentando um aparelho ideológico (o Jornal Correio de Sergipe) é o orador e não tenta nos convencer de seu discurso, mas o  faz através do exagero implícito na multimodalidade da charge. Talvez o

auditório fiel a este AIE comune das críticas feitas ao Governo federal em exercício, entretanto, serve para que os leitores em geral fiquem de olhos abertos em relação à ação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o acesso do Presidente ao órgão para persuadi-los a posicionar-se criticamente (logo, a argumentatividade deste discurso) a respeito da situação eleitoral brasileira e das regras desrespeitadas (lexia ilícito) em relação à propaganda eleitoral antecipada através da figura discursiva que participa da construção do sentido, que é o paradoxo (ilícito explícito e todo o restante implícito).

Figuras retóricas: paradoxo


5.  CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

França (2006:125) já nos advertia que

Extremamente reticente e lacunar, o discurso do riso possibilita ao leitor uma série de inferências para as quais a percepção das estratégias retóricas funciona como chave da interpretação.

 

A prática social que envolve o cenário político brasileiro em 2010 espera que o auditório (pathos) adira a um discurso (logos) que não é explícito de todo, visto que é lacunar, mas os fenômenos de esclarecimentos atrelados a um conhecimento de mundo (comunhão cultural) sem a interferência direta do orador (ethos). Isto é bem peculiar.

A argumentação é possibilitada através da multimodalidade e da leitura dos símbolos e do aparente exagero como crítica à cena enunciativa apresentada não como divergência de pessoas, mas de aparelhos ideológicos e suas ideologias.

Possa ser que o esquema apresentado neste artigo possa ser útil para a análise linguístico-discursiva de gêneros discursivos similares.

 

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Bibliografía

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